O que eu faria se estivesse no seu lugar
Planejei cada passo da minha carreira até aqui. Não. As coisas não aconteceram rápido demais, nem foram inesperadas: eu sabia que seria assim. E cada decisão que precisava ser tomada, foi tomada.
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Planejei cada passo da minha carreira até aqui. Não. As coisas não aconteceram rápido demais, nem foram inesperadas: eu sabia que seria assim. E cada decisão que precisava ser tomada, foi tomada.
Era o que estava nos meus planos e, antes de dizer “isso não vai dar certo” eu escolhia — e escolho — fazer. Na verdade, eu nunca acreditei que algo daria errado. Óbvio que eu já senti medo, eu já recebi nãos, mas entendi que o que tinha que ser feito, precisava ser feito, sem desviar o foco.
“Monique, o que você faria se estivesse no meu lugar?”. Essa é uma das perguntas que mais recebo de pessoas que precisam tomar decisões sobre a própria carreira. Se você já pensou em me fazer o mesmo questionamento, a primeira coisa que eu gostaria de te dizer é: onde você gostaria de estar sem se preocupar com o que os outros vão pensar? Eu não quero saber o que você acha que não vai dar certo, o que você acha que é difícil demais, ou que você acha que é o impossível agora. Eu quero saber onde você quer chegar.
Mas eu tenho resposta para a sua pergunta. Sei o que faria no seu lugar. Eu tomaria as decisões que eu preciso tomar. Exatamente como eu tenho feito há 10 anos. Pode parecer “fácil demais pra ser verdade”, mas foi isso que eu fiz.
Mas se você tem dúvida de que funcionaria pra você, é importante saber: o que te faz acreditar que o simples não funciona? Quantas vezes você tenta e testa algo antes de afirmar com tanta certeza que não funciona para você?
Pare de se convencer de que você não dá certo.
Mas feita a observação, eu ainda quero falar sobre o que eu faria no seu lugar.
Tomar decisões significa que, quando você entende o que quer, pode até não ter controle de tudo, mas fica evidente o que precisa fazer e abrir mão — porque os nãos que você diz é parte importante.
Mas é muito comum que, no meio do caminho, você tenha tanta certeza de que não vai dar certo, que decide mudar a rota. Se agarra em um plano D (que pode ser uma oportunidade que surgiu como sinal de que o plano A estava dando certo) e assume que “ia dar errado mesmo, comigo é sempre assim”.
Pare de abandonar as suas ideias. É isso que eu faria no seu lugar.
Na prática, mesmo sem dinheiro ou visibilidade, eu adotei três comportamentos que dependiam exclusivamente de mim para meu plano funcionar. E independente do seu objetivo de carreira, eu sugiro que você faça o mesmo, porque hoje, eu voltaria a fazer exatamente assim:
1. Não espere as oportunidades surgirem
Na minha carreira, fui eu quem as criou e as apresentei. O processo é ativo, e não passivo. É você quem sabe sobre os seus desejos, sobre onde você quer chegar. Crie a oportunidade, o projeto, faça a proposta, sem ter medo de receber um não. E se receber, queira saber o motivo dele. Corrija o que é preciso. Apresente novamente a outra pessoa, a outra empresa, ao seu líder, que seja.
Eu comecei entrando em contato com cada empresa que eu queria como parceira. Apresentava o projeto, dizia como eu precisava dela, o que poderia dar em troca e qual o impacto do meu plano. E assim eu fui gerando oportunidades, imediatas ou para um futuro próximo.
2. Não tenha medo de se apresentar
Você pode tratar isso como se expor e talvez tenha medo, mas visibilidade é importante. Os convites que comecei a receber do mercado, surgiram porque eu comecei a falar do meu negócio. Eu me mostrei. Não esperei ser descoberta. Foi intencional.
Ia aos eventos, pedia a vez de falar, me apresentava, apresentava meu projeto, fazia perguntas, conversava com as pessoas, compartilhava as minhas ideias. Isso aconteceu várias e várias vezes.
As pessoas e empresas começaram a se interessar porque elas sabiam o objetivo do que eu estava fazendo. Ideias evidentes permitem ações práticas.
E isso não significa que eu abria os meus sonhos pessoais com qualquer um. Mas eu estava disposta a falar dos objetivos do meu negócio, porque entendi cedo que empresas se constroem a partir de conexões.
E naquele momento, eu só precisava ter disposição para falar. E eu tinha. Fazer minha empresa dar certo estava nos meus planos e falar dela — além de trabalhar para ela — era o mínimo que eu precisava fazer.
Repito: o simples funciona.
3. Construa a sua marca antes de esperar resultados
A partir daí, os convites que você deseja vão chegar, as propostas que você gostaria que fossem aceitas vão começar a fazer mais sentido para quem tem o poder de dizer o “sim”. Porque você vai deixar de ser “mais uma interessada ou interessado” e vai ser uma marca interessada.
E você constrói a sua marca pessoal quando cria as oportunidades, quando perde o medo de se apresentar, quando sabe quais são os seus valores, quando você os repete para serem fixados e faz o que precisa ser feito.
4. Encontre pessoas que poderão te ajudar
A Inventivos, plataforma exclusiva e completa de formação de novos empreendedores, te ajuda a construir um negócio do zero e a conquistar clientes. Você vai entender como escolher uma ideia de negócio e como saber se ela é interessante para o mercado. Além disso, aprenderá como conquistar visibilidade, como fazer vendas e como lidar com burocracias de um negócio com mais facilidade.
O que eu faria se estivesse no seu lugar? Eu anotaria todo o plano (isso é importante para não esquecer), desde onde estou até onde quero chegar. Desenharia um plano baseado em fatos reais, mas sem duvidar que o objetivo é possível. Agiria para conquistar o que ainda não tenho. Eu faria o que precisa ser feito.
Acredite no simples. Funciona. Foi exatamente o que eu fiz.
Salve! Importantissimo impulso este que aqui cê escrevendo faz a gente compreender, que por muitas vezes é nós mesmo que impedimos que coisas grandes aconteçam por querer grande logo do começo e não ter coragem de começar com o simples. É inspirador ter a quem se inspirar, pessoas que impulsionam a gente a ir mais além, a ter coragem de criar e fazer o que deve ser feito. Agradeço de coração! Avanteee!
Adorei! Era o que eu precisava ler Monique! Muito obrigada!!!